DEBILIDADES
Oh, Espírito de Deus,
ajuda-me em minhas fraquezas.
Quando o peso da tristeza me esmagar,
perplexo e sem saber o que fazer,
caluniado e perseguido,
sentindo o peso da cruz,
ajuda-me, rogo-te.
Se vês em mim algum mal ao qual dou abrigo,
algum desejo maligno ao qual dou asas,
algum deleite que não seja teu,
algum hábito que te aflija,
algum reduto de pecado no meu coração,
concede-me o beijo do teu perdão,
e ensina meus pés a seguirem o caminho dos teus mandamentos.
Livra-me das ânsias que me corroem,
e faz de mim uma
pessoa feliz, santa.
Ajuda-me a caminhar pela vida com passo firme e valente,
e a lutar exitosamente contra toda debilidade que sofra.
Ensina-me a louvar-te, a adorar-te e a magnificar-te
com a música do Céu.
E converte-me numa fragrância de gratidão laudatória para ti.
Não me prostro diante de teus pés como um escravo diante de um tirano,
mas me regozijo diante ti como um filho diante do seu pai.
Dá-me a faculdade para viver como um filho teu em todos os meus atos
e exercer minha condição de filho derrotando meu
ego.
Protege-me da intoxicação que a prosperidade produz.
Dá-me sobriedade quando me regozije por um gozo que não proceda de ti.
Guia-me com segurança ao Reino eterno,
sem perguntar se o
caminho será difícil ou cômodo.
Tão somente peço-te ver o rosto daquele a quem amo,
contentar-me com o
pão que me alimenta,
com o vestido que
me cobre,
se tão somente
posso ser levado para teu lar em paz.
Retirado do livro El Valle de la Visión, de Arthur Bennet, 2014, p. 119.
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